Nova versão do Chucky é a grande estreia da semana
Inteligência artificial
Pois é, nosso querido Chucky (ou “Han Solo“, quem assistir o filme entenderá rs) não é mais a reencarnação de um assassino no boneco. Agora o “brinquedo” é um tipo de “Siri”, aplicativo de Apple que te ajuda com diversas tarefas do dia. No caso do boneco, ele é também é fabricado por uma grande corporação, a Kaslan, que vende desde carros até TVs, e todos eles podem ser controlados remotamente por esse bizarro boneco (que também anda sozinho).
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Psicopata amigo
Outra grande diferença do remake, é que o novo Chucky não tem motivações simplesmente “pessoais”. Na versão de 1988, Chucky era um assassino na pele de um boneco, que buscava o corpo de uma criança para voltar a vida. Já nesse filme, ele tem como base a instrução de servir e ser amigo de seu dono. O brinquedo defeituoso então desenvolve uma amizade doentia pela criança que o possuí e passa a praticar todo o tipo de loucuras para “agradar” o amigo.
Mais humor
Goste você ou não, esse filme aposta mais no humor do que o original, se é que é possível não achar o Brinquedo Assassino de 1988 engraçado. Desde as primeiras cenas já se vê muita ironia. Destaque para a sequência que mostra a fábrica da Kaslan que fica no Vietnã, com um monte de trabalhadores insatisfeitos. Um desses resolve desconfigurar completamente um dos bonecos e tirar todos os filtros dele. É assim que nasce o Chucky com defeito que vai tocar o terror no filme. Daí pra frente, é um festival de referências e piadas adultas disfarçadas nas brincadeiras e na dublagem igualmente irônica de Mark Hamill (sim, o Luke Skywalker de Star Wars).
Expressão
Um dos traços mais marcantes do boneco era sua expressão que mudava assustadoramente quando ele se revelava, mas nesse novo filme, não faria tanto sentido. Como não é a encarnação de uma pessoa, as expressões do boneco são propositalmente bem artificiais, e isso é um dos pontos mais engraçados e bizarros de Brinquedo Assassino. Toda a vez que o boneco tenta demonstrar algum sentimento fica esquisito ao ponto de acharmos engraçado, é muito menos humano do que o original. Mas isso conversa bem com a proposta do longa.
Chucky em Jogos Mortais
É óbvio que a maior referência desse remake é o próprio “Brinquedo Assassino”, mas logo nas primeiras mortes percebemos que “Jogos Mortais” está muito presente na mente dos criadores. Aproveitando o “poder” que Chucky tem sobre quase todos os utensílios do dia – a – dia, a produção se diverte utilizando todo o tipo de equipamento para fazer as mortes acontecerem. Desde cortadores de grama até serras elétricas estrategicamente posicionadas.
OBS: O filme não tem cenas pós créditos