E chegamos ao final de 2017, com ela… nossa lista dos melhores filmes de ação e aventura. Assim como em 2016, vamos manter a formação dessa lista mais democrática, e usar a mesma métrica… Explicando, para chegar a esses filmes somei a nota das críticas do Has Tela Vista, com a nota do filme no IMDB (média da opinião de milhões de usuários), e mais os votos que vocês deram na enquete aqui do site (que valeram como um “bônus” para os filmes). Dessa forma, chegamos a essa lista final… Então, sem enrolação, vamos aos “10 Melhores filmes de Ação e Aventura de 2017”.
10 – Guardiões a Galáxia vol. 2 / Dir.: James Gunn
Ambientado para o novíssimo pano de fundo musical de Awesome Mixtape #2, Guardiões da Galáxia Vol. 2 dá sequência às aventuras da equipe enquanto eles atravessam os confins do cosmos. Os Guardiões têm que lutar para manter sua recém-descoberta família unida enquanto desvendam o mistério da real ascendência de Peter Quill.
Vivendo de suas próprias ideias e contido em seu universo, “Guardiões da Galáxia vol.: 2”, prova que os heróis “alternativos” da Marvel não precisam dos “medalhões” para conquistarem o público. O filme traz tudo que deu certo no primeiro, mas em doses cavalares, e conta com o carisma do elenco liderado por Chris Pratt que aqui conta com a boa chegada do veterano Kurt Russel. As soluções visuais são incríveis e a ação com um senso de aventura muito próprio, além é claro, das já tradicionais referências aos anos 80 que “explodem” cabeças no cinema.
9 – Atômica / dir.: David Leitch
Baseado no graphic novel “The Coldest City”, de Antony Johnston e ilustrado por Sam Hart, “Atômica” mostra a agente Lorraine Broughton (Charlize Theron) – a mais assassina e brutal do MI6 – em plena Guerra Fria, enviada à cidade de Berlim para recuperar um dossiê de valor inestimável. Ela se une ao chefe da estação local, David Percival (James McAvoy) e se envolve em um jogo letal de espiões.
Estiloso, violento e realista… “Atômica”, com Charlize Theron foi uma das grandes surpresas do ano, chamado por muitos de a “versão feminina de John Wick”. Abusando da trilha sonora pop e referência aos anos 80, o diretor David Leitch que co- dirigiu o primeiro John Wick, traz cenas de ação incontestáveis, bem coreografadas, claramente desgastantes para os atores. O filme parte de uma trama de espionagem complexa (pelo menos ao que se mostra no final), e brinca com planos sequência ao som de canções conhecidas, para nos deixar na ponta da cadeira, um ótimo exemplo de filme de ação moderno. Fora as cenas quentes e imperdíveis de Charlize Theron com Sofia Boutella (“A Múmia”).
8 – Velozes e Furiosos 8
No filme, Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão curtindo a lua de mel em Havana, mas a súbita aparição de Cipher (Charlize Theron) atrapalha os planos do casal. De forma misteriosa, Dom é obrigado a trair seus amigos e ajudar Cipher em seus grandiosos planos relacionados a armas nucleares. Para enfrentar a dupla, o “Sr. Ninguém” (Kurt Russel), reúne a velha equipe de Dom e mais alguns reforços que precisarão concluir sua missão mais difícil até agora.
O trailer chocou os fãs, Toretto iria mesmo se virar contra a família? Era uma premissa diferente, e a franquia Velozes vinha de um excelente “Velozes e Furiosos 7” e sua homenagem a Paul Walker. Seguindo a fórmula que vem dando certo desde o quinto filme, “Velozes e Furiosos 8” aposta no entrosamento da equipe e tenta trazer cenas de ação maiores, ainda que não consiga superar o antecessor. Mas a sustentação do longa está mesmo na dupla Dwyane Johnson e Jason Statham, que ganha muito espaço, interage bem e mostram a intimidade de sempre com a ação. Não é atoa, que ganharão um filme “solo” em breve (saiba mais aqui).
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7 – Thor: Ragnarok / dir.: Taika Waitit
Em “Thor – Ragnarok”, Thor está aprisionado do outro lado do universo sem seu poderoso martelo e precisa correr contra o tempo e para evitar o Ragnarok — a destruição de sua terra natal e o fim da civilização de Asgard pelas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a impiedosa Hela. Mas antes ele deve sobreviver a um duelo mortal numa arena de gladiadores onde seu adversário é um antigo aliado e colega Vingador – o Incrível Hulk!
Uns chamam de “não se arriscar”, a Marvel chama de sucesso… “Thor: Ragnarok”, é sem dúvida o filme que mais destoa do personagem. Fato é que “Thor: Ragnarok”, aposta no lado mais divertido da editora e tenta seguir a trilha espacial deixada por Guardiões da Galáxia. Taika Waitit também comanda a melhor ação de todos os filme do Thor até agora, mostrando domínio e criatividade em cima dos poderes não explorados do personagem. Com um mar de piadas em meio a ação, o diretor também aproveita para resgatar a simpatia do público, tanto por Thor, quanto pelo Hulk.
6 – Liga da Justiça / dir.: Zack Snyder
No filme, alimentado por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo ato de altruísmo de Superman, Bruce Wayne busca a ajuda de sua nova aliada, Diana Prince, para encarar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha trabalham rapidamente para encontrar e recrutar um time de meta-humanos para encarar essa ameaça recém-desperta. Mas apesar da formação dessa liga sem precedentes de heróis – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash – talvez seja tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas.
“Liga da Justiça”, é um filme grande, porém simples, roteiro “feijão com arroz”, que funciona. Tem uma introdução do problema, apresentação dos personagens, reunião e ação. Inclusive, na falta de um filme solo deles para dar o background necessário, o longa encontra uma maneira inteligente de juntar os diferentes mundos através das “Caixas Maternas”. Você encontrará muitos exageros sobre o longa, mas a verdade é que “Liga da Justiça” é sim um filme extremamente divertido, um longa de equipe tipico, e com a melhor utilização do Superman até agora.
5 – Mulher – Maravilha / dir.: Patty Jenkins
No filme, antes de tornar-se Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas e treinada para ser uma guerreira invencível. Diana descobre que um grande conflito assola o mundo quando um piloto americano cai com seu avião nas areias da costa. Convencida de que é capaz de vencer a ameaça de destruição, Diana deixa a ilha. Lutando lado a lado com homens numa guerra que pretende acabar de vez com todas as guerras, ela vai descobrir todos os seus poderes… e seu verdadeiro destino.
Se “Batman vs Superman – A Origem da Justiça” e “Liga da Justiça” dividiram opiniões, “Mulher – Maravilha” é o mais próximo de uma unanimidade da DC Comics nesse novo universo. Sucesso absoluto, “Mulher – Maravilha” é a Warner DC mostrando maturidade, aprendendo com os erros (que não foram tantos quanto dizem), e ainda mantendo diferenciais importantes, como dar peso aos acontecimentos e ser desprendida, coisa que os outros universos de heróis do cinema ainda tem muito medo de fazer. Gal Gadot superou definitivamente toda a desconfiança para deixar as pessoas hipnotizadas com sua simpatia e carisma, cravando seu nome na história dos filmes de super- heróis, com direito a uma das cenas mais lindas do gênero… a já famosa subida das trincheiras durante a guerra.
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4 – Em Ritmo de Fuga / dir.: Edgar Wright
“Em Ritmo de Fuga”, traz um talentoso piloto de fuga (Ansel Elgort) confia na batida da sua trilha sonora para ser o melhor de todos no que faz. Quando ele conhece a garota dos seus sonhos (Lily James), Baby vê uma chance de largar a sua vida no crime e sair dela limpo. Mas depois de ser coagido por um chefe do crime (Kevin Spacey), ele deve enfrentar a música que toca quando um assalto dá errado e ameaça a sua vida, liberdade e tudo que ele ama.
“Em Ritmo de Fuga”, chegou como um cult de ação inesperado, com um herói de ação totalmente fora dos padrões e um repertório musical irresistível. Pela primeira cena comandada com maestria por Edgar Wright, já sabemos o que esperar. Um filme de ação com base em carros e um “ritmo” alucinante na batida da excelente trilha sonora. “Em Ritmo de Fuga”, também traz um elenco de rara felicidade que tem como destaque dois vencedores do Oscar, Kevin Spacey (“Beleza Americana”), meses antes dos escândalos que deram uma bela esfriada em sua carreira, e Jamie Foxx (Ray), também um show, sempre.
3 – Dupla Explosiva / dir.: Patrick Hughes
No filme, o maior guarda-costas do mundo (Ryan Reinolds) possui um novo cliente: um assassino de aluguel (Samuel L Jackson), que precisa testemunhar na Corte Internacional de Justiça. Por anos eles estavam em lados opostos de um tiro, mas agora eles estão presos juntos. Eles precisam colocar as diferenças de lado para chegarem ao julgamento a tempo.
Outra grata surpresa, que fico feliz que tenha entrado em nossa lista final. O filme tem muita ação, e ação boa. Ryan Reinolds convence nas lutas corpo a corpo e Samuel L Jackson aproveita suas expressões fortes pra tornar a coisa mais crível também. Patrick Hughes, que dirigiu o decepcionante “Os Mercenários 3”, comanda “Dupla Explosiva” e se mostra talentoso para captar ação e coordenar os elementos em tela, você não fica confuso em nenhum momento, é tudo bem certeiro, se entende bem as cenas, sejam de lutas ou de tiroteio. O humor também é um grande diferencial do filme, e onde a da dupla de protagonistas deita e rola, como já era de se esperar.
2 – Logan / dir.: James Mangold
No filme, em um futuro próximo, um cansado Logan cuida do doente Professor
Xavier em um esconderijo na fronteira mexicana. Mas as tentativas de Logan de se esconder do mundo e de seu legado são interrompidas com a chegada de uma jovem mutante, perseguida por forças sombrias.
A despedida de Hugh Jackman do personagem Wolverine arrebatou fãs do mundo inteiro no início do ano e conquistou a crítica quase que por unanimidade. Uma derradeira missão de redenção para o icônico Wolverine, num estilo quase velho oeste, onde o personagem é tratado como um lendário herói de um passado ainda vivo na memória das pessoas, ironicamente, através de produtos inspirados nele, como as HQs. “Logan” é um caminho de renovação de fãs que o próprio Hugh Jackman ajudou a trilhar na vida real. O filme é o mais violento da franquia X-Men nos cinemas, mas não trata-se de uma violência gratuita, é uma violência que serve aos propósitos do roteiro, que tem consequências fortes para a história. Para quem quer conferir o filme, “Logan” já pode ser assistido online no Telecine Play.
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1 – John Wick: Um Novo Dia Para Matar / dir.: Chad Stahelski
Após recuperar seu carro, John Wick (Keanu Reeves) acredita que enfim poderá se aposentar. Entretanto, a reaparição de Santino D’Antonio (Riccardo Scarmacio) atrapalha seus planos. Dono de uma promissória em nome de Wick, por ele usada para deixar o posto de assassino profissional da Alta Cúpula, Santino cobra a dívida existente e insiste para que ele mate sua própria irmã, Gianna (Claudia Gerini).
“John Wick: Um Novo Dia Para Matar”, mostra o amadurecimento da franquia e do diretor Chad Stahelski, até então estreante, que consegue entregar com perfeição tudo que se esperava dessa continuação e ainda estabelecer um “cânone” muito próprio. O filme é sem dúvida a melhor adaptação de um game que nunca existiu. Sem ser inspirado num game, o longa consegue reunir todos os elementos que nenhum filme desse segmento conseguiu aplicar. Tem estratégia, fases que aumentam a dificuldade contra o personagem, cenários que mudam conforme a ação (como direito a uma homenagem a Bruce Lee), chefões de diferentes estilos que obrigam John a se adaptar ao longo do filme e etc. Violência “crua”, realista, extremamente bem coreografada e com edição de som perfeita, um grande filme de ação em sua essência…
É isso aí, curtiu a lista? Faltou algum pra você? Deixe aí nos comentários e vamos continuar esse papo 😉 !!! Até a próxima.