Apesar dele não envelhecer, não… Tom Cruise não é a Múmia do filme rs. Neste reboot da franquia, Tom Cruise é o equivalente ao que era Brendan Fraser na outra trilogia, o elo humano da história. No filme, embora esteja sepultada em segurança em uma cripta abaixo do deserto, uma antiga princesa (Sofia Boutella de Star Trek: Sem Fronteiras), cujo destino foi injustamente tirado dela, é despertada nos dias atuais, trazendo com ela sua malevolência e terrores que desafiam a compreensão humana.
Além de Tom Cruise e Sofia Boutella, o elenco tem Annabelle Wallis (Rei Arthur), Jake Johnson (Jurassic World) e Courtney B. Vance (da série American Crime Story: The People V. O.J. Simpson).
Quem dirige é Alex Kurtzman, que assume seu primeiro grande filme (como diretor). O longa estréia dia 8 de junho de 2017, e deve dar continuidade a um novo universo compartilhado (sim, mais um), veja o trailer e logo abaixo comentamos os planos da Universal.
Primeiro de tudo, que trailer f#$@ hein meus amigos? O filme parece que vai manter aquele tom de aventura dos que foram estrelados pelo Brendan Fraser, mas com uma pegada um pouco mais séria, voltada para o terror, o que deve ser um “plus” interessante para a franquia. Falar do carisma do Tom Cruise é chover no molhado, ele raramente tem amargado fracassos nos últimos anos e dificilmente teria aceitado um projeto desse se não acreditasse no potencial, não só do filme, mas do universo compartilhado da Universal. Como eu disse lá em cima, o estúdio vai sim colocar em prática um ousado plano de juntar todos os seu monstros clássicos em um só filme. Algo que já tem sido feito pela Marvel e que veremos com mais frequência através dos filmes da DC Comics e da Legendary (que vai juntar King Kong e Godzilla – leia aqui). No caso da universal, a ideia é reviver seu domínio de terror dos anos 30 e 40 com monstros como: Drácula, frankenstein, Lobisomem, Múmia entre outros. O filme que deu o ponta pé nesse projeto é Drácula: A História Nunca Contada estrelado por Luke Evans (Velozes e Furiosos 6).
É bom lembrar que esses crossovers já eram comuns nos clássicos de terror da universal, como em Frankenstein encontra o Lobisomem, então, por incrível que pareça, o estúdio está seguindo uma tendência que ele praticamente criou há muitos e muitos anos atrás… É justo dar créditos, confesso que gosto da ideia, apesar de achar que ainda precisa caminhar mais para o lado terror do que vimos no primeiro filme com o Drácula.