Essa quinta – feira chega aos cinemas o gigante Dwayne “The Rock” Johnson e seu Terremoto: A Falha de San Andreas, uma aventura entre escombros deliciosamente divertida que prova que ainda vale a pena calçar o seu tênis, colocar a cabeça na rua e partir para uma sala de cinema ao invés de ficar na telinha da TV. Ray (Dwyane Johnson) é um piloto de helicóptero de resgate que se…

  torna a única esperança da filha
 (Alexandra Daddario) e da ex- mulher (Carla Gugino) quando começa um grande terremoto em São Francisco causado pela famosa falha de San Andreas. Ray então tem que usar tudo que aprendeu em seus vários anos de serviço para tentar salvar sua família e quem ele puder pelo caminho.
O diretor Brad Peyton (A Viagem 2), volta a trabalhar com “The Rock” dessa vez em uma temática aparentemente mais séria. Essa pelo menos é a ideia que temos todas as vezes que sabemos da produção de um “filme catástrofe”, mas a verdade é que esse, como a grande maioria, nada mais quer do que colocar o espectador o mais próximo possível da aventura, como vemos logo na primeira cena do longa, num resgaste com pitadas de tensão que dariam o tom ao restante do filme.

Leia Também:
Dwayne Johnson fará filme no espaço
Astro da série Breaking Bad entra para o elenco do novo filme de The Rock

Independence Day foi provavelmente o filme mais marcante do gênero “ação/catástrofe” (nesse caso com ficção cientifica também), e desde então muitos outros longas tentaram repetir a fórmula, um mais megalomaníaco que o outro, casos de: Armageddom, O Dia Depois de Amanhã, 2012 e etc. Mas talvez, a todos esses títulos tenha faltado o que sobra em Terremoto: A Falha de San Andreas, simplicidade e entretenimento.
O longa, claro, tem em seus efeitos especiais sua grande força. É impressionante notar como a evolução da tecnologia permite que cenas desse porte sejam muito críveis. Os cenários são desoladores e as sequências de ação seguem a linha de proporções épicas que o filme exige. Destaque para a impressionante destruição de uma represa que injeta um sentimento de desespero inicial no filme.
Tive a oportunidade de assisti-lo numa sessão 4D aqui em São Paulo, e devo dizer que Terremoto: A Falha de San Andreas se torna um espetáculo a parte nesse formato. A adaptação é perfeita, e o espectador em pouco tempo está numa atração dos melhores parques de diversão do mundo. As cadeiras acompanham cada impacto, sem trancos desnecessários. O vento causado pelo helicóptero bate em seu rosto de verdade, a poeira da destruição sobe a sua frente e até mesmo os respingos de água em alto mar são sentidos, Uma experiência definitiva de entretenimento.
Como não existem muitas salas para este tipo de exibição, também vale o comentário de que o 3D em si, está excelente, muito diferente da grande maioria dos últimos blockbusters que usam da prerrogativa do 3D apenas para vender ingressos mais caros.
Dwayne Johnson mostra aqui que é com certeza o melhor substituto que Arnold Schwarzenegger poderia ter. O cara é gigantesco, convence na ação, arranca risadas e tem um carisma inexplicável em tela, mesmo repleto de canastrices e expressões marcadas. Outro destaque fica para a estonteante Alexandra Daddario, filha do grandalhão no filme. A moça que é conhecida pela série de TV True Detective e se tornou uma grande musa na internet segura bem o papel da garota moderna dos filmes de ação, do tipo “as vezes preciso de ajuda, as vezes te ajudo”.

Terremoto: A Falha de San Andreas não tem vergonha de despejar clichês no público de forma certeira, cada movimento e frase são friamente calculados para parecer familiar e divertir. O roteiro não tem grandes ousadias, é a velha história do pai herói tentando salvar a família, só que dessa vez no meio de uma catástrofe natural que parece não ter fim. Em determinados momentos o filme tenta emular alguma emoção, e então, sentimos falta de um desenvolvimento básico dos personagens para que possamos nos envolver nos problemas deles, isso faz com que algumas cenas como despedidas e explicações do passado fiquem bastante artificiais e só sirvam para quebrar o ritmo do filme.
Enfim, Terremoto: A Falha de San Andreas é um entretenimento extremamente competente no que se propõe. Possivelmente, o melhor do gênero ação/catástrofe nos últimos 15 anos. É o tipo de longa para ver sem aquela postura rabugenta e isso não quer dizer “desligar o cérebro” (odeio essa expressão), não faça isso, se desligar o cérebro você vai ter sérios problemas rsrs… Deixe-o bem ligado, sinta a adrenalina que o filme oferece e apenas divirta-se… Veja a nossa Chuck Nota logo abaixo…

Gostou? Deixe seu comentário e siga – nos nas Redes Sociais !!!

  •  
       

É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!