Estréia: 03 de março / 2016
Por: Bruno Aquino
Na história do cinema é possível encontrar filmes que prometeram bastante durante sua divulgação, mas que não entregaram o esperado. No caso de A Bruxa, não é muito diferente. Não tem nada de novo.
A trama se passa na Nova Inglaterra do século XVII, onde uma família devotada de colonos é expulsa de sua comunidade e vai viver no meio da floresta. Neste período, muitos puritanistas ingleses emigraram para as novas colônias inglesas com o intuito de ter mais liberdade para impor sua doutrina.
Aí se inicia o calvário de todos, quando o bebê Sam some repentinamente debaixo dos olhos de sua irmã mais velha Thomasin (Anya Taylor Joy). Sua mãe Katherine (Kate Dickie, a Lysa Arryn de Game Of Thrones) fica inconsolada e a paranoia começa a tomar conta da família de protestantes, pois sua primogênita acaba carregando a culpa por qualquer coisa que aconteça.
Vale ressaltar o belo trabalho de Harvey Scrimshaw interpretando Caleb, o segundo filho mais velho do casal. Ele consegue mostrar de forma convincente o seu personagem sofrendo por um feitiço.
A bela fotografia e o bom figurino dão qualidade ao longa, mas o roteiro e o desenvolvimento deixam muito a desejar. Nem terror, nem suspense. Poucas cenas aterrorizantes e algumas poucas sequências no meio da floresta densa tentam provocar tensão no espectador, porém não tem força suficiente para despertar tal sentimento. Além disso, não sabe-se ao certo qual é a premissa da história. Pode ser uma opção interessante para quem não consegue ficar longe do gênero, já para os turistas… Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…