Anjos da Lei 2 | Crítica

Chega aos cinemas Anjos da Lei 2, que continua a saga dos policiais afetados, Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum). Os diretores deixam bem claro que a intenção é repetir a fórmula sem qualquer vergonha e, essa reciclagem da piada traz menos prejuízos do que se imagina. Os oficiais Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) têm agora uma nova missão: se infiltrar em uma faculdade local. O problema é que…

em meio à investigação, Jenko conhece sua alma gêmea em plena equipe de atletismo e Schmidt, após se infiltrar no centro de arte boêmia, começa a questionar a dupla. Em meio aos inevitáveis problemas de relacionamento, eles precisam encontrar um meio de desvendar o caso que estão investigando.
Fazer piada de si mesmo tem se mostrado um filão interessante em Hollywood, e pode se dizer que, Anjos da Lei é um dos filmes que faz isso com mais competência, os diretores Phil Lord e Chris Miller, fazem questão de investir nessa vertente e logo na primeira cena somos apresentados a um flash extremamente televisivo com um “Anteriormente em Anjos da Lei”, autorreferência divertida da série que deu origem ao filme. Tal introdução também serve para refrescar a memória do público sobre qual o tom de filme ele verá adiante.

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A história é basicamente a mesma, com a diferença que ao invés de irem para o colégio os “fanfarrões policiais”, agora tem de mostrar suas habilidades na faculdade. Com uma excelente montagem, o filme tem ritmo, principalmente nas inventivas cenas de ação, que de uma maneira ou de outra sempre acabam na comédia. Em geral a parte do herói de ação do filme fica (por motivos óbvios) para Channing Tatum, enquanto Jonah Hill brinca com sua distância física em relação ao companheiro, proporcionando divertidas trapalhadas durante as sequências mais alucinantes do longa.
A dupla Channing Tatum e Jonah Hill, está mais a vontade que no filme anterior e isso transparece em suas interações com tons de “romance”, discussões de relação e etc. Se na escola o personagem de Jonah Hill havia se tornado a nova sensação entre os alunos, na faculdade o roteiro inverteu os papeis entre eles, o que deu um certo ar de novidade . Anjos da Lei 2, também tem sucesso em se comunicar bem a com geração acostumada a ironias da internet em piadas de duplo sentido visual como o escritório de Ice Cube , o famoso endereço da sede de operações dos policiais e , a criativa cena da viagem alucinógena que a droga lhes causa.
Entre os coadjuvantes, Ice Cube, com certeza, é o destaque com diversas cenas hilárias, em especial a que sua filha lhe apresenta o namorado. De forma geral o elenco de apoio funciona bem como escada, com alguns poucos personagens dispensáveis como Mercedes (Jillian Bell), colega de quarto de Maya que não tem razão de ser no filme.
Enfim, próximo ao final, Anjos da Lei 2, começa a perder a mão, e o piloto automático da fórmula fica evidente, as incessantes discussões de relacionamento da dupla também começam a cansar.
O filme cumpre com suas premissas principais, sem grande brilho, é verdade, mas cumpre e diverte os fãs. Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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