Filmes como  Annabelle são o sonho dos produtores de Hollywood. Orçamento baixo e um retorno quase certo (uma vez que um faturamento modesto já poderia cobrir os custos). Atualmente um dos maiores especialistas nesse segmento é o diretor James Wan, que transformou Jogos Mortais num dos maiores fenômenos do cinema nos últimos anos. Depois de fazer mais de 300 milhões com Invocação do Mal (filme que custou U$20 milhões), Wan resolveu aproveitar o universo desta nova franquia e trazer Annabelle, um assombroso derivado…

É bem verdade, que James Wan cuidou apenas da produção e deixou a direção nas mãos John R. Leonetti (um parceiro de longa data) pois, Wan está bastante ocupado com as filmagens de Velozes e Furiosos 7 (sim, um filme com grande orçamento e que não é de terror, também me soa estranho). Annabelle, assim como seu antecessor, Invocação do Mal, mantém a característica de baixo orçamento (menos de U$10 milhões), o que deve garantir seu sucesso comercial.
Em Annabelle, um casal se prepara para a chegada de sua primeira filha e compra para ela uma boneca. Quando sua casa é invadida por membros de uma seita, o casal é violentamente atacado e a boneca, Anabelle, se torna recipiente de uma entidade do mal.

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O filme tenta abordar alguns temas profundos de relação familiar, principalmente no que diz respeito a mãe e filho, porém, apesar do roteiro trabalhar bem nesse sentido, o fraco elenco (outra característica de filmes assim) não acompanha. Todas as interações parecem muito artificiais e em momento algum eles conseguem se aprofundar nas nuances do roteiro.
O filme faz muitas referências aos clássicos do terror, principalmente, a O Bebê de Rosemary. Anna belle se passar em um prédio, quase uma versão moderna do filme de 1968, enquanto a simples presença da boneca transforma o ambiente aterrorizante do longa em algo palpável. Ao contrário do que se espera não há urgência em tratar Annabelle como uma “boneca assassina” e, ela está muito longe de ser um Chucky, por exemplo, o terror está mais nas intenções do que na execução.
Enfim, de fato, Annabelle não é um filme inovador, não revoluciona o gênero, mas é um bom produto para o que se propõe e para a necessidade dos fãs deste tipo de filme. Os sustos são competentes e principalmente a atmosfera determina um despreparo do público para o que tem por vir. Os close-ups são didáticos e típicos de filmes de terror, enquanto, o visual dos bonecos de ventrículo foi bem pensado para ser bizarro, antes mesmo de qualquer acontecimento. É um filme com potencial de franquia, no entanto, dentro do desfecho, resta saber como James Wan faria isto acontecer.

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