Olhos da Justiça | Crítica

Por Bruno Sawyer
Um suspense com forte carga emocional. Este é Olhos de Justiça, filme estrelado  por Chiwetel Ejiofor no papel de Ray, um agente do FBI obcecado por algo que ocorreu em sua vida há treze anos atrás.
O longa é uma adaptação do premiado (e sensacional) filme argentino O Segredo de Seus Olhos. Desta vez as circunstâncias foram diferentes, com a história mostrando as características da sociedade norte-americana e sua paranóia pós 11 de setembro…
Uma tragédia ocorre com Jess (Julia Roberts), uma policial que trabalha do departamento anti-terrorismo juntamente com Ray. Nicole Kidman é Claire, interesse amoroso de Ray que ocupou o cargo de advogada supervisora pouco antes do acontecimento que mudaria as vidas de todos.
Após um chamado informando um assassinato numa mesquita vigiada pela divisão deles, Ray e Jess, juntamente com outros oficiais, vão ao local para checar. Infelizmente, uma surpresa muda o rumo de suas vidas.

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Neste momento, a obsessão de Ray toma conta de seus pensamentos e ele parte atrás de qualquer prova que indique um suspeito. O problema é que o único suspeito que ele encontra é um informante da própria divisão anti-terrorista, protegido por um oficial do departamento e pelo chefe de todos, interpretado por Alfred Molina.
A justiça serve para todos, ou uma ameaça terrorista deve se sobrepor a um assassinato? Esta questão vai permear o restante de Olhos de Justiça, mostrando a complexidade e a burocracia do poder judiciário e testando o emocional de todos os envolvidos e definindo a linha do roteiro para conversar com o espectador.
O assassinato não resolvido acompanhará Ray pelos próximos treze anos, onde ele encontrará o suspeito novamente no arquivo de criminosos da polícia e recomeçará todo o trabalho para tentar dar um fim a história que tanto o afligiu.
Com bastante tensão e boas performances, Olhos da Justiça é um filme bastante diferente do original argentino que o inspirou, mas tem seu valor. Destaque para Chiwetel Ejiofor, Olhos de Justiça é uma boa pedida para os amantes do cinema de suspense que anda meio capenga e geralmente com elenco mediano, não é caso de Olhos da justiça.  Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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