Por Bruno Sawyer –
O filme é baseado em fatos reais. Nos anos 70, a região
francesa de Oisi sofreu com alguns casos de assassinato de jovens e mobilizou
toda a polícia.
Guillaume Canet (entre outros trabalhos, dirigiu o brilhante
“Até a Eternidade”) interpreta o policial Franck. Ele leva uma vida dupla, pois
além de ser um agente da lei, é também um criminoso…

Sim. Franck é o serial killer por trás dos assassinatos, mas não se preocupe, não acabei com o seu filme, porque é aí que está a grande sacada do longa: o espectador acompanha o assassino em todos os momentos.

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Para os que tem estômago fraco, a indicação é se preparar psicologicamente. Não há nada de exagerado nas cenas, como closes em grandes ferimentos e bastante sangue. O que prende a atenção (e por muitas vezes gera revolta) é a forma como o criminoso age.
Franck é o filho mais velho de uma família aparentemente normal, leva o irmão mais novo para a floresta às vezes, para ensinar-lhe coisas sobre a natureza. Tem seu emprego de policial e até um interesse amoroso forçado, Sophie, a sua empregada, interpretada por Ana Girardot.
O prazer de Franck é matar as jovens e as justificativas são das mais variadas e inaceitáveis. Isso mostra o quanto o personagem é perturbado, pois seu apartamento é uma grande bagunça.
A música é muito boa e dá o tom de suspense à atmosfera sombria do filme. Guillaume também está ótimo, apresentando Franck com seu comportamento controverso e seus demônios.
Enfim, vale a pena ver o longa e acompanhar Franck em seu dia-a-dia. Será uma experiência um tanto diferente, revoltante e interessante. Nossa Chuck Nota logo abaixo…

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