De volta à infância de Elsa e Anna, as duas garotas descobrem uma história do pai, quando ainda era príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas a história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes.
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Mais de seis anos depois, o filme que foi provavelmente o maior fenômeno infantil da década ganha sua aguardada continuação. Parecia pouco provável, já que a história de Anna e Elsa é um conto bastante fechado. Mas com a necessidade de explorar mais esses personagens, Disney e a roteirista/diretora Jennifer Lee realmente conseguiram tirar da cartola algumas boas ideias de como continuar a história.
É bem verdade que é uma mitologia um pouco complicada para crianças, que devem ser compensadas com o belo design do filme e a ótima participação de Olaf. Caso você tenha estado na lua e não tenha visto, “Frozen 2” dá um jeito de colocar um resumão hilário do primeiro filme nas mãos do próprio Olaf.
Aliás, o filme aposta muito no carisma do boneco de neve para fazer as quebras de humor nas horas certas. Olaf é um dos melhores e mais carismáticos sidekicks criados no cinema nos últimos anos, e conta com uma ótima dublagem brasileira, feita pelo ator Fábio Porchat.
É com esse personagem também que “Frozen 2”, insere as melhores piadas. Existem piadas para todos os públicos, tanto com as princesas, quanto com Kristoff, mas são as de Olaf que continuam funcionando para todo mundo. O novo longa da Disney surfa por diversos gêneros. Desde comédia teen até ação, com uma centena de referências.
O clima de independência das princesas continua, tal como no filme anterior, onde lançaram a onda do “Elas não precisam ser salvas”. O interessante é que se faz isso em Frozen sem necessidade de transformar os homens em “bobalhões” como em filmes como “Caça – Fantasmas”, ou vilanizar todos eles como em “As Panteras”.
O visual e o design de produção são belíssimos. Com certeza uma nova máquina de vendas sendo criada. Em especial, com o incrível cavalo de gelo, que é uma das grandes novidades.
A aposta musical ainda é forte, e a há alguns ótimos números. Na realidade, as músicas são até mais elaboradas do que no primeiro filme. Há um clipe hilário, simulando músicas românticas dos anos 80 e até uma clara tentativa de substituir “Let it Go”. Mas aparentemente, nenhuma delas é tão chiclete quanto o hit de “Frozen: Uma Aventura Congelante” (é preciso esperar reação do público para ter certeza disso).
Enfim, “Frozen 2” é um filme sobre jornada, mais especificamente, sobre outra etapa de jornada. Conversa de forma simples sobre intolerância e preconceito de raças, ao mostrar literalmente que todos pertencem a uma mesma linhagem. Mas sem deixar de lado o lúdico que tanto conquistou o público anos antes. Se não é tão fresco e impactante quanto o primeiro, também não entrará na caixa de continuações desnecessárias, já que respeita bastante seu próprio estilo e referências… Confira a nossa “Chuck Nota” logo abaixo.
Cena Pós- Créditos: Sim, o filme tem uma, bem engraçada por sinal.