“Escape Room”, o Jogos Mortais com anabolizante
Passando por momentos complicados em suas respectivas vidas, seis estranhos acabam sendo misteriosamente convidados para um experimento inusitado: trancados em uma imersiva sala enigmática cheia de armadilhas, eles ganharão um milhão de dólares caso consigam sair. Mas quando percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas.
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Em determinado momento você é capaz de apostar seus cabelos que vai aparecer o Jig Saw (personagem principal de “Jogos Mortais”). Com uma pitada de “Premonição”, mas toda a estrutura de “Jogos Mortais”, o filme “Escape Room” se propõe a ser uma nova opção para os fãs da franquia. Para isso, não faz questão de disfarçar a inspiração, desde os jogos de adivinhação valendo vidas, até os psicopatas escondidos em suas “motivações legítimas”.
O filme de Adam Robitel (“Sobrenatural: A Última Chave”) se aproveita da moda das divertidas salas de Escape para tentar trazer algum frescor a ideia de pessoas lutando pela própria vida em jogos sádicos. Por outro lado, a grande diferença de Escape Room é como ele usa os diferentes temas das salas para administrar o medo nas pessoas. Bem como impor desafios opostos aos traumas de cada uma delas.
Outra diferença é que, ao contrário de suas inspirações, o longa evita sangue e mortes muito chocantes. Assim, pode se dizer que está mais para o suspense do que terror.
Os primeiros minutos de “Escape Room” também trazem uma escolha discutível, a de mostrar um ponto a frente da história. Do mesmo modo, já nos faz presumir muitos fatos que irão acontecer e estraga surpresas que poderiam vir.
Com um elenco bastante ruim, a parte mais humana do filme, que poderia nos trazer empatia, acaba ficando de lado. Aylor Russel Mckenzie (“Antes que Eu Vá”), Logan Miller (“Quatro Vidas de Um Cachorro”) deveriam ser o foco do filme. Mas sem carisma, acabam sendo engolidos pelo exagero das salas. Deborah Ann Woll (série Demolidor), é a figura mais interessante e sub- aproveitada do filme, tentando nos fazer comprar algum background que possa trazer simpatia pelos personagens.
Dessa forma, não é de surpreender, que em determinado momento (após a segunda sala), o filme já se torna um tanto previsível.
Enfim, com um final extremamente apressado e simplificado, “Escape Room”, deixa claro a intenção de investir em continuações. Algo que incomoda, pois tudo que envolve a tal “empresa de Escape”, vira praticamente uma teoria conspiratória de internet. Um argumento que se de fato não tiver continuação, ficará eternamente sem sentido… Confira o trailer e nossa “Chuck Nota”, logo abaixo.
PS : O filme não tem cena- pós créditos