Produzido por Michael B. Jordan, Kin traz fantasia e ficção cientifica com alusões a Exterminador do Futuro
“Kin” é um thriller policial com um toque de ficção científica que conta a história de um herói inesperado destinado à grandeza. Perseguido por um criminoso vingativo (James Franco) e dois soldados de outro mundo, o recém-libertado e ex-condenado (Jack Reynor) junto com seu irmão adolescente adotivo (Myles Truitt) são forçados a fugir com uma arma de origem misteriosa que serve como única proteção.
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1 – Clima anos 80
Desde os primeiros cartazes, “Kin” se apresenta como um filme que tenta invocar os sentimentos de aventura anos 80. Mas, é verdade que o apreço pelos anos 80 virou moda, e já trouxe alguns exageros. No entanto, é uma nostalgia bem vinda, sempre que feita com um olhar legítimo. O filme brinca com as melhores referências da década, através de perseguições e estilo de aventura simples. Até mesmo na tal arma, meio retangular e com uma mecânica “dura” que, aparentemente poderosa, se opõe a tecnologia digital.
2 – Referências
Ainda sobre as inspirações do filme produzido por Michal B. Jordan (astro de “Creed” e “Pantera Negra”), “Kin” é uma mistura interessante de filmes de ficção científica. A referência mais óbvia, “O Exterminador do Futuro”, que parece servir como base para o design da arma, principalmente. O animê Akira, também tem frames muito parecidos introduzidos nesse longa, mais especificamente quando se observa o estilo da cidade base.
3 – Estética de Sci – Fi
Os irmãos Baker comandam uma excelente parte técnica que começa por uma boa edição de som (necessária para o impacto da arma) e continuam por uma fotografia e design de produção excelentes. O estilo meio fantasmagórico de Detroit se sobressai dando um tom de Ficção Cientifica típico. Aqui novamente vemos um pouco de Akira, mas com as ideias de Blade Runner e seus tons azulados e roxos.
4 – O novo herói
Kin é um herói com traços típicos de quadrinhos, apesar de não deixar claro. O menino órfão, de bom coração que enfrenta várias dificuldade, mas é bastante corajoso. Ao encontrar a arma (referência a super poderes), Kin, se empodera. Daí passa a proteger o irmão e descobre ser mais especial do que pensava. O filme trata de algumas dinâmicas raciais raras no gênero Sci – Fi, além de algumas reviravoltas que parecem mirar uma continuação. Principalmente da metade para o final, muito bem planejadas, inclusive.
5- Time de peso
Apesar de desperdiçar Michael B. Jordan com uma participação especial, o elenco de “Kin”, resolve bem. James Franco encarna um gangster um pouco estereotipado, mas que funciona. O menino Miles Truit é carismático, e Zoe Kravitz (“X-Men: Primeira Classe”), talvez seja a personagem mais bem desenvolvida do filme, apesar de não ter o protagonismo. Por outro lado Jack Reynor (MacBeth), se mostra bastante fraco e Denis Quaid que fez um excelente trabalho em “Eu Só Posso Imaginar”, parece ter gostado tanto que resolveu repetir o personagem em Kin. Definitivamente, ao menos nos trejeitos e forma de falar (são essências diferentes, mas características parecidas).