Poucas coisas me deixam tão contentes nesse trabalho quanto falar de filmes me surpreendem, me “calam a boca”, foi isso que aconteceu ao ver Tudo que Aprendemos Juntos, filme nacional (não pare de ler por isso) com Lázaro Ramos ao melhor estilo mestre que muda vidas… Como o longa é realmente interessante e não quero cansá-los, ao invés de crítica, ai vão 5 motivos para ver Tudo que Aprendemos Juntos…
1 – Fórmula americana bem adaptada: Se você nasceu nos anos 80 e 90 provavelmente cresceu vendo filmes como Meu mestre, Minha Vida, Mentes Perigosas e até outros mais recentes como Vem Dançar. Em Tudo Que Aprendemos Juntos, Laerte (Lázaro Ramos) é um violinista que, após não passar em um teste para a OSESP, vai dar aulas em uma favela na periferia de São Paulo. Lá descobre um garoto com talento excepcional e vê na música uma oportunidade para que a turma dê um novo sentido para sua vida. Acredite, exceto pela falta de aprofundamento na vida dos personagens da “turma escolar”, Tudo que Aprendemos Juntos tem o que há de melhor em todos os filmes que citei.
2 – Bom elenco: Sim Lázaro Ramos sempre foi um ótimo ator (nem sempre no projeto certo), mas o que eu não conhecia era sobre o elenco coadjuvante. Todos os meninos e meninas são talentosos, tem bom domínio das cenas, não deixam aquela impressão de “vergonha alheia” que comumente temos com atores e atrizes mirins no Brasil, méritos para a boa direção de elenco também.
3 – Fotografia espetacular: Chama muito atenção o “ballet” de câmeras orquestrado pela equipe do diretor Sérgio Machado, um super trabalho com ângulos dos mais variados, com destaque para uma linda cena de um tipo de jogo dos erros com a turma, onde cada um tem que continuar a música com seu instrumento e a câmera parece reagir a música… impressionante.
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4 – Trilha Sonora: Você pode torcer o nariz para a música clássica, mas em primeiro lugar ela não vai incomodá-lo no filme, porque está sempre bem inserida nas cenas, de forma muito orgânica. A trilha como um todo é refinada e joga com os sentidos do espectador todo tempo.
5 – História envolvente: Há uma previsibilidade na plot de Tudo que Aprendemos Juntos, mas mesmo assim o tempo passa rápido, você não fica cansado e nem entendiado, o filme apresenta o que tem apresentar, vai direto ao ponto de forma redondinha, sem arestas.
É isso galera, tá vendo, quando o filme nacional é bom, nós falamos, ta aí uma boa dica… já em cartaz…
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