Se é o último filme de Daniel Craig como Bond ou não ninguém sabe, mas enquanto todos especulavam e o próprio Daniel Craig causava alguma polêmica, nos bastidores , 007 Contra Spectre estava sendo preparado para se tornar um dos melhores filmes do gênero nos últimos anos e , sem dúvidas, um dos melhores da franquia…
Em 007 Contra Spectre,
James Bond (Daniel Craig) vai a Cidade do México com a tarefa de eliminar
Marcos Sciarra, sem que seu chefe M(Ralph Fiennes) tenha conhecimento da
missão. Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente, mas por conta
própria continue sua investigação sobre a misteriosa organização Spectre.
James Bond (Daniel Craig) vai a Cidade do México com a tarefa de eliminar
Marcos Sciarra, sem que seu chefe M(Ralph Fiennes) tenha conhecimento da
missão. Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente, mas por conta
própria continue sua investigação sobre a misteriosa organização Spectre.
A sequência inicial de
007 Contra Spectre é simplesmente hipnótica, daquelas que o espectador tem
vontade de ver novamente logo em seguida, ninguém pisca. Num formato muito
parecido com o que tem sido usado na franquia Missão Impossível, a parte
inicial tem alguma importância para história, mas basicamente serve para te
lembrar que se trata de um longa de James Bond e apresentar todas as
características essenciais do personagem. O diretor Sam Mendes também usa sua
criatividade para logo nessa abertura mandar um recado para os mais chatos,
quando faz com que James Bond caia de um prédio em ruínas direto num sofá,
quase uma metalinguagem para dizer “ehi, lembre-se, isso é um filme, coisas improváveis vão acontecer, então apenas divirta-se com elas”.
007 Contra Spectre é simplesmente hipnótica, daquelas que o espectador tem
vontade de ver novamente logo em seguida, ninguém pisca. Num formato muito
parecido com o que tem sido usado na franquia Missão Impossível, a parte
inicial tem alguma importância para história, mas basicamente serve para te
lembrar que se trata de um longa de James Bond e apresentar todas as
características essenciais do personagem. O diretor Sam Mendes também usa sua
criatividade para logo nessa abertura mandar um recado para os mais chatos,
quando faz com que James Bond caia de um prédio em ruínas direto num sofá,
quase uma metalinguagem para dizer “ehi, lembre-se, isso é um filme, coisas improváveis vão acontecer, então apenas divirta-se com elas”.
O filme se entrega a todos os clichês criados pela própria
franquia, quase em tom de homenagem, principalmente aos filmes dos anos 60.
Algo que combina com o ágil roteiro que se aproveita da moda do universo
compartilhado para interligar todos os acontecimentos da fase Craig e dar uma
razão para boa parte de seus problemas nos outros longas.
franquia, quase em tom de homenagem, principalmente aos filmes dos anos 60.
Algo que combina com o ágil roteiro que se aproveita da moda do universo
compartilhado para interligar todos os acontecimentos da fase Craig e dar uma
razão para boa parte de seus problemas nos outros longas.
Leia Também:
007 Contra Spectre tem o ritmo essencial para um filme de ação,
dosa corretamente os momentos mais tensos, com um humor tipicamente britânico,
muito sútil e arrebatador , inclusive quando tem que inserir algum product
placement (merchandising) ou as famosas conquistas amorosas do agente especial.
A edição é muito rápida e eficiente, pois se consegue acompanhar todas as cenas
de ação em seus mínimos detalhes enquanto se está imerso numa adrenalina
absurda (aprende Transformers), caso da já famosa sequência do helicóptero em
looping, uma brincadeira de ângulos de câmera envolvente, que é de roer as unhas.
Assim como a edição de som e trilha sonora, intercaladas como momentos geniais
de silêncio e expectativa, que ajudam a
preencher as cenas de ação. O comando das cenas de ação tem a firmeza de quem
sabe o que público espera de um filme da
franquia. Coreografias carregadas, perseguições tensas, muitas caras e
bocas e detalhismo. Para isso, Sam Mendes também se aproveita de sua felicidade
ao escolher os vilões, como de costume, há um vilão mais físico e um mais
estrategista. Dessa vez a pancadaria fica por conta de Dave Bautista, o gigante
da W.W.E que viveu Drax de Guaridões da
Galáxia. O grandalhão tem poucas falas (digo, muito poucas rsrs), mas
fisicamente é extremamente ameaçador, ele impõe presença, tem uma feição
vilanesca raivosa, pode não ser nenhum Al Pacino, mas é exatamente o que o
personagem precisava e protagoniza uma cena de luta excelente no trem contra
James Bond. Na retaguarda de todos os planos está Christoph Walts, como Franz
Oberhauser, a típica figura levada pela inveja, que surge como o elo de ligação
entre os filmes. No entanto, apesar da ótima atuação de Walts, e de uma
construção interessante de personagem, o vilão não é tão explorado quanto se
esperava e, em alguns momentos, o
excesso de clichês o tornam até um pouco cômico (o que não é totalmente ruim).
Muitos fãs tem se perguntado desde o primeiro trailer se ele é a versão moderna
do clássico vilão Ernst Stavro Blofeld, o líder da Spectre na década de 60 e
70, aquele icônico careca com uma cicatriz e um gato persa branco (também
conhecido por ser a inspiração do Dr. Evil de Austin Powers e do chefe da
equipe Rocket em Pokémon). Bom… confirmar ou não isso seria um grande spoiler
e vocês sabem que os evito ao máximo, posso dizer apenas que eles não deixam
isso no ar, você terá uma resposta e com boa dose de criatividade.
dosa corretamente os momentos mais tensos, com um humor tipicamente britânico,
muito sútil e arrebatador , inclusive quando tem que inserir algum product
placement (merchandising) ou as famosas conquistas amorosas do agente especial.
A edição é muito rápida e eficiente, pois se consegue acompanhar todas as cenas
de ação em seus mínimos detalhes enquanto se está imerso numa adrenalina
absurda (aprende Transformers), caso da já famosa sequência do helicóptero em
looping, uma brincadeira de ângulos de câmera envolvente, que é de roer as unhas.
Assim como a edição de som e trilha sonora, intercaladas como momentos geniais
de silêncio e expectativa, que ajudam a
preencher as cenas de ação. O comando das cenas de ação tem a firmeza de quem
sabe o que público espera de um filme da
franquia. Coreografias carregadas, perseguições tensas, muitas caras e
bocas e detalhismo. Para isso, Sam Mendes também se aproveita de sua felicidade
ao escolher os vilões, como de costume, há um vilão mais físico e um mais
estrategista. Dessa vez a pancadaria fica por conta de Dave Bautista, o gigante
da W.W.E que viveu Drax de Guaridões da
Galáxia. O grandalhão tem poucas falas (digo, muito poucas rsrs), mas
fisicamente é extremamente ameaçador, ele impõe presença, tem uma feição
vilanesca raivosa, pode não ser nenhum Al Pacino, mas é exatamente o que o
personagem precisava e protagoniza uma cena de luta excelente no trem contra
James Bond. Na retaguarda de todos os planos está Christoph Walts, como Franz
Oberhauser, a típica figura levada pela inveja, que surge como o elo de ligação
entre os filmes. No entanto, apesar da ótima atuação de Walts, e de uma
construção interessante de personagem, o vilão não é tão explorado quanto se
esperava e, em alguns momentos, o
excesso de clichês o tornam até um pouco cômico (o que não é totalmente ruim).
Muitos fãs tem se perguntado desde o primeiro trailer se ele é a versão moderna
do clássico vilão Ernst Stavro Blofeld, o líder da Spectre na década de 60 e
70, aquele icônico careca com uma cicatriz e um gato persa branco (também
conhecido por ser a inspiração do Dr. Evil de Austin Powers e do chefe da
equipe Rocket em Pokémon). Bom… confirmar ou não isso seria um grande spoiler
e vocês sabem que os evito ao máximo, posso dizer apenas que eles não deixam
isso no ar, você terá uma resposta e com boa dose de criatividade.
O destaque positivo do elenco é a bela francesa, candidata a
nova queridinha de Hollywood, Léa Syedoux, que de fato quando vista de perto é
mais que um rosto bonito. A esperada aparição de Monica Bellucci é
decepcionantemente curta e Daniel Craig apenas cumpre o protocolo, se entrega
como herói de ação, mas parece no automático em alguns momentos onde suas
expressões são mais exigidas.
nova queridinha de Hollywood, Léa Syedoux, que de fato quando vista de perto é
mais que um rosto bonito. A esperada aparição de Monica Bellucci é
decepcionantemente curta e Daniel Craig apenas cumpre o protocolo, se entrega
como herói de ação, mas parece no automático em alguns momentos onde suas
expressões são mais exigidas.
Enfim, 007 Contra
Spectre derrapa um pouco no final, onde parece fazer algumas concessões em
pról de soluções mais práticas, principalmente no que se refere a incrível
vontade dos vilões de eliminar o 007 das formas mais difíceis possível. Porém,
em absoluto esse pequenos deslizes conscientes tiram o acerto do filme em
apostar no que seus fãs querem ver e deixa-los pensar durante o longa, ao invés
de explicar tudo. Um filme empolgante e tecnicamente tão impecável quanto o
super sucesso Skyfall … O filme estréia agora, dia 5 de novembro… Confira nossa Chuck Nota logo abaixo…
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