O volume de filmes de terror de baixo custos nos cinemas cresceu muito nos últimos anos, por  causa de seu custo benefício e alavancado por sucessos como Atividade Paranormal e Jogos Mortais (voltando mais no tempo). Sobrenatural é uma franquia de terror iniciada pelo ótimo diretor James Wan (Jogos Mortais, Velozes 7), porém devido a agenda o diretor que sempre foi a alma de seus projetos de terror não pode assumir esse novo “capítulo”, há prejuízo com a ausência, mas não é tão grande…
Em eventos anteriores aos apresentados em Sobrenatural, Sean Brenner (Dermot Mulroney) e a filha, Quinn (Stefanie Scott), são aterrorizados por entidades misteriosas, logo após a garota tentar contato com sua mãe falecida. A especialista em fenômenos paranormais Elise Rainier (Lin Shaye) se envolve no caso e busca uma forma de livrar a família do demônio.
Em verdade, não parece ser um filme de origem propriamente dito, como sugere o título. O longa está mais para um capítulo a parte (como o título americano diz Insidious: Capitulo 3), isolado e que tem que funcionar para quem não conhece os restante da franquia.
No início Sobrenatural: A Origem carrega consigo uma certa vontade de ser igual a tudo que temos visto, trabalho de edição sonora usado a exaustão para causar sustos, demônios ou fantasmas que gostam de arrastar coisas (ou pessoas) pelo chão e etc. No entanto, aos poucos se percebe que a falta de pretensão do filme é positiva. Esse novo Sobrenatural, “namora “forte com a comédia involuntária, alguns tons de galhofa te fazem querer rir, porém, a dose disso é pequena, é, enfim, um filme que se desenvolve como terror . A narrativa é simples, você acompanha de perto a rápida construção de tensão, baseada no mot clássico da garota assombrada por fantasmas.

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O diretor Leigh Whannel consegue algumas soluções criativas para o baixo orçamento, como as pegadas de fantasmas que são, de fato, aterrorizantes, enquanto brinca de forma quase imperceptível com grandes referências, pois não há como não lembrar de “A Hora do Pesadelo” com o inesquecível Freddy Krueger, isto porque, todas as situações mais problemáticas dos personagens acontecem quando estão desacordados e percorrem o mundo do “além”, onde demônios e fantasmas podem fazer com que o visitante não volte vivo ao mundo real.
Enfim, o elenco é fraco como de costume (em filmes de terror de baixo orçamento), mas não compromete o resultado final. A construção de clima é competente e os alívios cômicos são bem pincelados, inclusive com uma referência divertida a Caça Fantasmas e outros personagens do anos 80. Confira nossa Chuck Nota logo abaixo…



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É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!