A surpreendente animação Meu Malvado Favorito se tornou uma das franquias de maior sucesso da Universal graças ao surgimento de um fenômeno chamado “Minions”. Os pequenos seres amarelos se tornaram febre no mundo inteiro, com brinquedos de todos os tipos, memes de internet e etc. Não demorou para que o estúdio enxerga-se o potencial de expansão da franquia com uma aventura solo dos amarelinhos e, é justamente a presença deles que faz valer a pena esse Meu Malvado Favorito – O Início..
Seres amarelos unicelulares e milenares, os minions têm uma missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encontrar um novo chefe. Três voluntários, Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e lá se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo.
Logo antes do filme começar somos lembrados do motivo para estarmos ali… o carisma inigualável dos personagens título. Após uma brincadeira com a clássica abertura da Universal, temos um vislumbre engraçadíssimo da evolução dos Minions ao longo dos tempos e sua atrapalhada participação em momentos históricos para humanidade. Tudo para que possamos entender qual a real motivação da vida dos Minions, servir ao “maior” vilão que puderem encontrar. Um dos principais medos quanto a um filme solo dos personagens, era que, colocá-los como protagonistas poderia tirar o elemento surpresa que os tornou tão queridos pelo público, porém não é bem o que acontece. Desaparece aquela sensação de “quando os Minions vão aparecer novamente”, para ser substituída pela sensação de “o que Os Minions vão fazer agora”, a inocência dos personagens, traz para eles um ar de imprevisíbilidade que joga a favor do filme.
É um longa em que se consegue identificar perfeitamente os objetivos, ao contrário de seu principal concorrente em cartaz (Divertida Mente), Minions foi feito com o foco totalmente voltado para as crianças. O longa tem uma narrativa extremamente simples e de fácil acesso para os pequenos, é uma aventura fechada, com começo, meio e fim bem delimitados.

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Coube aos diretores Pierre Coffin, Kyle Balda, tentar se aprofundar na mente dessas criaturinhas e deixá-los interagir com um mundo de possibilidades. É daí, que saem as boas piadas, que vão fazer os adultos também se deixarem levar pela brincadeira. Cada Minion tem uma personalidade única e caricata, que quando juntas geram situações inesperadas e divertidas. Umas das melhores sacadas do longa é brincar com o simbolismo na hora dos amarelinhos falarem, não se entendi efetivamente, mas eles se fazem entender de alguma forma.
Entre as cenas vale destacar, além da genial abertura, a chegada dos reclusos Minions a Nova Yorque no coloridos anos 70.
A Animação em si, é impecável, com texturas bem, trabalhadas, muitas cores para prender a atenção dos pequenos e algumas interações de  3D que compensam o uso do óculos (indo contra a tendência da maioria dos filmes que tem sido lançados em 3D).
Enfim, não espere grandes lições ou reflexões de Minions, o filme conversa de forma muito competente com as crianças e, é capaz de entreter adultos. Minions é como um grande episódio de um desenho animado, que deposita suas forças nos personagens, inacreditavelmente hipnotizantes. O final deixa cair o ritmo, mas o balanço geral é positivo, e se você se pergunta aonde vai dar um filme que conta a origem dos Minions, a dica está lá no inicio deste texto… “Meu Malvado Favorito – O Início”… Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!