Walt Disney é uma figura conhecida por ser um ícone de esperança e otimismo. Não por acaso suas criações são idolatradas mundo afora e a marca Disney talvez seja a mais querida do público em todos os tempos. Boa parte desse otimismo foi traduzido nos projetos de Tomorroland (A Terra do Amanhã) uma utopia vinda da mente do senhor Disney que se tornou parque de diversões e agora o filme estrelado por George Clooney  …
Casey Newton (Britt Robertson) é uma adolescente com enorme curiosidade pela ciência. Um dia, ela encontra uma pequena peça que permite que se transporte automaticamente para uma realidade paralela, onde coisas incríveis podem acontecer. Porém, para retornar ao lugar ela precisará da ajuda de Frank Walker (George Clooney), um ex-garoto prodígio que hoje está desiludido com a vida.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível traz uma premissa curiosa, em meio a tantos filmes que falam de um futuro pessimista (perfeitamente justificável), o longa praticamente estende a mente de Walt para as telas ao tentar levar ao espectador uma estranha sensação de bem estar.
Há uma mensagem interessantíssima sobre otimismo e pessimismo, suas diferenças e onde um termina um para começar o outro. O personagem de George Clooney é uma versão desiludida de um garoto cheio de esperanças, como tantos mundo afora. Um trauma o levou a não acreditar mais num futuro melhor, algo que começa a mudar com a chegada de Casey, uma garota otimista que parece com ele mesmo quando jovem.
Dirigido por Brad Bird (Os Incríveis, Missão Impossível 4), o filme abusa da fantasia para recriar o estilo sessão da tarde anos 80, com muitas aventuras, perseguições e sequências criativas como a divertida fuga da casa de Walker (Clooney), tecnicamente irretocável, um deleite de efeitos visuais. No entanto, o que há de mais aguardado no filme com certeza é própria concepção visual de Tomorrowland, e por incrível que pareça ela é pouco explorada. O primeiro vislumbre do lugar é lindíssimo e ficamos com vontade de explorá-lo melhor, assim como as fantásticas invenções de Frank Walker que o aproximam de um “Doc Brown dos anos 2000”, ambos sub-aproveitados na narrativa para encorpar a mensagem principal.

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George Clooney faz um trabalho competente, mas sem grandes preocupações de criar um personagem “inesquecível”. O mesmo se aplica a Hugh Laurie o eterno “Doctor House”. Britt Robertson é carismática, mas o destaque fica para a expressiva atriz mirim Raffey Cassidy que acaba roubando a cena e se mostrando mais importante do que parece para a trama.
Enfim, Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível, nos instiga ao visual, mas perde tempo com explicações e suposições que quebram o ritmo do longa. É um filme que lembra muito o clima de De Volta Para o Futuro e, de fato, tinha potencial para ser um bom substituto para franquia nos dias atuais, se abordasse com mais liberdade sua própria fantasia. O final do filme deixa a impressão de que uma continuação poderá se aprofundar melhor nas criações de Tomorrowland e ficamos na torcida para isso. De qualquer forma, a experiência é super válida pela mensagem bem explorada que deixaria Walt Disney com um largo sorriso. Sonhos inspiram pessoas, e pessoas inspiradas tornam o mundo um lugar melhor…  Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!