Finalmente chega aos cinemas o novo filme de Wes Anderson (Os Excêntricos Tenenbaums) que havia colhido boas críticas em sua primeira exibição durante o Festival de Berlim no início do ano. No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos.

Entre as aventuras vividas pelos dois,
constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.
Tudo se passa na república de Zubrowka (ficticia), onde tanto o país, que fez parte do bloco comunista quanto o hotel foram prejudicados pelos acontecimentos recentes.
Com certeza não sou o primeiro e, nem serei o último a elogiar esta grande obra do cinema atual, é um longa com qualidades que saltam os olhos a começar pelo elenco irretocável. Estão lá, Ralph Fiennes (A Lista de Schindler),Harvey Keitel (Um Drink no Inferno), Adrien Brody (O Pianista), Bill Murray (O Feitiço do Tempo), Edward Norton (Clube da Luta), Jude Law (Alf- O Sedutor), Tilda Swinton (Adaptação), Jeff Goldblum (Jurassic Park), Willem Dafoe (Santos Justiceiros) e porque não citar o jovem Toni Revolori que também mostra personalidade no meio desse “bando de lobos” e entrega uma ótima atuação.
O filme não fica travado nesse mar de grande atores e flui de forma muito orgânica, sem exageros e com justificativas plausíveis para os acontecimentos. Todo o enredo é usado para contar os eventos daquele século através de seus personagens. Fotografia e figurino “encaram de frente” o desafio de complementar o bom trabalho de roteiro e simplesmente apoiar o ambiente para que o elenco brilhe.
Uma parte do filme se passa nos anos 60, mas o período mais importante da narrativa é a “viagem no tempo” para a década de 1930, quando o hotel vivia seu auge, repleto de hóspedes da elite europeia e quando o gerente, M. Gustave, tinha de se desdobrar para atender aos caprichos dos hóspedes enquanto administrava seu quadro de funcionários de forma maestral. Nesse momento o público consegue entender o impacto das mudanças históricas na história.
Enfim, O Grande Hotel Budapeste é um filme apaixonante, pois, cada personagem retrata de maneira grandiosa seu pequeno pedaço na história, ao mesmo tempo que, toma para si a responsabilidade de fazer com que esta pequena parte se encaixe num todo. Vale destacar as reviravoltas que lembram muito o estilo Agatha Christie, estilo reforçado por um “ballet” que revela a sincronia da câmera com as necessidades de um roteiro simples que cumpre perfeitamente seu papel como entretenimento…Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

Gostou? Então, siga – nos nas Redes Sociais !!!

       
É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!