Woody Allen volta a filmar nos Estados Unidos e novamente consegue tirar o que há de mais interessante do ambiente americano…
O famoso diretor recebeu críticas muito negativas por seu último trabalho , Para Roma com Amor, mas agora se recupera e mostra com Blue Jasmine que continua sendo um dos grandes gênios do cinema atual.
Enquanto foi casada com o investidor Hal (Alec Baldwin), Jasmine (Cate Blanchett) viveu o melhor da especulação financeira nos Estados Unidos . Depois que o marido foi preso por fraude e Jasmine foi à falência, só lhe restou morar de favor com a irmã “brega” , Ginger (Sally Hawkins), e recomeçar a vida em São Francisco.
Todo o encantamento e o “jeito Allen” de fazer cinema aparece quando começa a se perceber o jogo de aproximação e contrariedade que ele constrói, com a troca de Nova York por San Francisco, é como se o próprio espectador fizesse parte da mudança, o ar do filme fica diferente.
Jasmine experimenta essa virada social brusca , enquanto o marido vigarista forma um antagonismo ao namorado de Ginger,”o grosseirão”.
Cate Blanchett em mais um trabalho excelente, entende perfeitamente o espirito de Woody Allen e mesmo em São Francisco consegue manter na personagem aquele ar de elegância e falta de aceitação que trás a esperada comédia ao filme. Está claro que, o filme é uma tabelinha entre Woody e Cate, o restante do elenco é bastante competente , mas como na maioria das vezes (exceto Meia Noite em Paris) Allen escolhe uma cidade e uma musa e simplesmente deixa a história funcionar, e isso o diretor saber fazer como ninguém.
Não demora para que o longa encontre tons de drama sob o olhar intenso de Woody Allen, que mostra minunciosamente a mudança de humor de Jasmine ao passo que sua vida vai desmoronando de forma mais real e ela precisa encontrar novos rumos.
Enfim, Woody Allen ainda divide opiniões, mas uma dica para curtir seus filmes é sempre sair da posição de espectador e se envolver com a história, pegar as “nuances” , as manias, identificar onde você se encaixaria, e acredite isto sempre acontece, é mais um filme extremamente gostoso e agradável assinado por este gênio, que entre idas e vindas dificilmente fica muito tempo sem fazer coisa boa.
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Enquanto foi casada com o investidor Hal (Alec Baldwin), Jasmine (Cate Blanchett) viveu o melhor da especulação financeira nos Estados Unidos . Depois que o marido foi preso por fraude e Jasmine foi à falência, só lhe restou morar de favor com a irmã “brega” , Ginger (Sally Hawkins), e recomeçar a vida em São Francisco.
Todo o encantamento e o “jeito Allen” de fazer cinema aparece quando começa a se perceber o jogo de aproximação e contrariedade que ele constrói, com a troca de Nova York por San Francisco, é como se o próprio espectador fizesse parte da mudança, o ar do filme fica diferente.
Jasmine experimenta essa virada social brusca , enquanto o marido vigarista forma um antagonismo ao namorado de Ginger,”o grosseirão”.
Cate Blanchett em mais um trabalho excelente, entende perfeitamente o espirito de Woody Allen e mesmo em São Francisco consegue manter na personagem aquele ar de elegância e falta de aceitação que trás a esperada comédia ao filme. Está claro que, o filme é uma tabelinha entre Woody e Cate, o restante do elenco é bastante competente , mas como na maioria das vezes (exceto Meia Noite em Paris) Allen escolhe uma cidade e uma musa e simplesmente deixa a história funcionar, e isso o diretor saber fazer como ninguém.Não demora para que o longa encontre tons de drama sob o olhar intenso de Woody Allen, que mostra minunciosamente a mudança de humor de Jasmine ao passo que sua vida vai desmoronando de forma mais real e ela precisa encontrar novos rumos.
Enfim, Woody Allen ainda divide opiniões, mas uma dica para curtir seus filmes é sempre sair da posição de espectador e se envolver com a história, pegar as “nuances” , as manias, identificar onde você se encaixaria, e acredite isto sempre acontece, é mais um filme extremamente gostoso e agradável assinado por este gênio, que entre idas e vindas dificilmente fica muito tempo sem fazer coisa boa.
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